A doença é comum no cerrado brasileiro, em razão da alta temperatura e da precipitação elevada. Em períodos mais chuvosos, pode comprometer até 100% da produção
Sintomas
Os sintomas típicos, em frutos, são manchas deprimidas, de formato circular, coloração castanha, consistência firme. Em condições de alta umidade há formação de acérvulos, com massa de esporos de coloração alaranjada no centro da lesão. Os frutos verdes, com tamanho de até 3 cm, com antracnose podem permanecer na planta em forma de múmias. O fungo também pode atacar as sépalas e os ramos, causando cancros com lesões concêntricas e produção de acérvulos.
Prevenção, controle e manejo
As medidas de controle da antracnose incluem a destruição de restos culturais infectados da safra anterior e evitar a presença de plantas hospedeiras do patógeno nas proximidades do pomar, como uva, maçã, banana, mamão, para evitar a produção de inóculo primário. Caso a doença já esteja presente, medidas sanitárias devem ser executadas, ou seja, o controle da doença também nestas espécies e utilização de fungicidas recomendados para antracnose. O tratamento de inverno com calda sulfocálcica ou fungicidas a base de cobre ajudam na eliminação ou redução de inoculo primário no início da nova safra. Em geral, nos pomares onde se tem um bom controle da podridão-parda na fase da florada e pré-colheita, a antracnose não tem causado sérios problemas. Isso acontece porque boa parte dos fungicidas eficientes para podridão-parda consegue controlar a antracnose.